“Prêmios como esse são importantes para a UEPG, mas também pra a Universidade Pública como um todo, porque representam o reconhecimento do trabalho da universidade em prol da comunidade em que ela está inserida”, diz o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto. Encontrar respostas para problemas da sociedade é uma das vocações da instituição, enquanto produtora de conhecimento e de ciência. “A Universidade precisa ser uma agência de desenvolvimento. E é nessa universidade em que a gente acredita: uma universidade aberta para a comunidade”.
O principal foco do trabalho é a utilização de resíduos agroindustriais, como sabugo de milho, para remover a contaminação de corpos d’água com nitrato, um composto químico que causa eutrofização, ou seja, um aumento dos nutrientes da água que estimula o surgimento de algas e cianobactérias. Esse fenômeno tem um impacto negativo no equilíbrio ambiental e biodiversidade. O estudo é uma parceria entre os Programas de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) e em Engenharia Sanitária e Ambiental (PPGESA).
O Prêmio #EuSouParanapanema está na segunda edição e avalia projetos de intervenção ambiental, ações de educação ambiental e atividades ou trabalhos desenvolvidos que promovam o uso sustentável da água, de acordo com os quatro pilares da sustentabilidade: ambiental, econômico, social e cultural. Segundo o professor Guilherme, o fato de ser um prêmio disputado por instituições e projetos de toda a área da bacia valoriza ainda mais o reconhecimento conquistado pela UEPG. “A reutilização de resíduos agroindustriais não apenas atende às necessidades ambientais, mas também fortalece as cadeias produtivas da região, promovendo impacto ambiental e social positivos. Essa premiação nos motiva a continuar investindo em soluções inovadoras que unam sustentabilidade, ciência e desenvolvimento regional”, comemora.
Texto e fotos: Aline Jasper